Terapias Complementares no tratamento dos desequilíbrios emocionais e do estresse.

Atualmente, as queixas mais freqüentes nos consultórios médico e psicológico estão relacionadas a distúrbios como ansiedade, depressão e pânico manifestados em qualquer idade. O crescente número de pacientes em busca de alívio e conforto ou o mínimo de condição para se ter uma vida normal mostrou-se relevante na última década.


Os sintomas muitas vezes surgem mesclados com transtornos orgânicos e emocionais e em sua maioria dificulta o tratamento diante da ausência de acompanhamento médico adequado. Uma das causas mais prováveis apresentada pela OMS para o alarmante avanço dessas doenças é o estresse que quando não tratado pode evoluir levando a morte.

O Estresse é uma doença silenciosa que inicia com sintomas isolados e passageiros que aos poucos vão se tornando freqüentes e diversificados. Enquanto que no inicio da doença pode se destacar queixas como enxaquecas sem causa médica orgânica, em sua evolução as enxaquecas são agregadas a sintomas variáveis como irritabilidade, insônia, vertigem, enjôos, cansaço e perda da vitalidade formando um campo propício a outras doenças, principalmente quando não avaliado com critério e tratado em função de suas reais necessidades. É comum evoluir para a depressão, aos transtornos de ansiedade e a síndrome do pânico.

A avaliação do estresse deve ser feita mediante uma profunda anamnese sobre o histórico e modo de vida do paciente. Um levantamento biográfico do qual possibilite o surgimento dos primeiros sintomas na tentativa de captar o modus operandi do estresse. Uma maneira segura de processar e agilizar essa avaliação é a introdução da Iridologia da qual possibilita a leitura das fragilidades orgânicas e emocionais de um indivíduo bem como de suas pré disposições.

A Iridologia é uma ciência da qual não tem a pretensão de substituir a Medicina convencional até porque não denomina doenças, entretanto permite detectar os prováveis desequilíbrios dos sistemas orgânicos do indivíduo incluindo o mental. Ao se avaliar as fragilidades orgânicas é possível agir preventivamente e qualitativamente.

A avaliação iridológica repercute direta e positivamente no tratamento do estresse, uma vez que a terapêutica se deve a um conjunto de fatores essenciais na recuperação do indivíduo sobre estresse, depressão, ansiedade e pânico. A Iridologia mostra qual dos sistemas está mais descompensado e de que forma a terapia pode intervir.
Essa terapêutica faz parte de um processo de reconstrução de vida- simples, satisfatório e seguro. Envolve a participação do terapeuta e do cliente que rapidamente percebe sua vital importância no processo de reconstrução de vida. Esses fatores estão focados numa dinâmica terapêutica cercada de terapia corporal suave para a estabilização da energia vital, ou seja, sua redistribuição adequada com o intuito de equilibrar o tônus emocional e orgânico do cliente. A terapia corporal é distribuída por sessões de percepção corporal (autoconhecimento), respiração direcionada (autonomia e posicionamento), terapia da polaridade (redirecionamento específico da energia corporal) orientação terapêutica (participação efetiva do cliente). A terapêutica corporal é responsável por 60% na melhora do gerenciamento do estresse, sua eficácia está justamente no ganho de energia vital e no seu equilíbrio que normalmente está descompensado e desordenado.

A Iridologia, a Terapia Corporal e a Psicoterapia estão intimamente relacionadas ao processo de desintoxicação (orgânica e mental), nutrição e desenvolvimento pessoal. Esse conjunto de instrumentos terapêuticos está fundamentado na visão holística do ser.
É bom observar que essa forma de tratamento não interfere na terapêutica convencional e tão pouco tem a pretensão de substituí-la e sim, de complementá-la.


Luci Freire